terça-feira, 23 de outubro de 2012


Fica a dica para os nossos pequeninos!!!

Saiba como melhorar a qualidade da refeição das crianças

Um adulto com bons hábitos alimentares é formado ainda na infância - mas também não se podem privar os pequenos de uma ou outra guloseima. VEJA desta semana mostra como encontrar o equilíbrio correto entre prazer, disciplina e saúde


Leite integral ou semidesnatado

Por quê: o leite de vaca deve fazer parte da dieta das crianças a partir de 1 ano de idade que deixaram de ser amamentadas - as meninas, em particular, precisam do estoque de cálcio para prevenir a osteoporose no futuro. O desnatado não é recomendado aos pequenos, por não conter os ácidos graxos essenciais de que eles necessitam na fase de crescimento. Já o integral e o semidesnatado contêm a mesma quantidade de proteína e cálcio; se seu filho estiver acima do peso, prefira o segundo. O leite deve ser servido preferencialmente in natura,mas pode ser batido com frutas ou levar uma porção mínima - frise-se, mínima - de achocolatado em pó ou café. A regra é simples: quanto mais clarinho o conteúdo do copo, melhor. O médico recomenda o consumo de três copos de leite por dia. As bebidas achocolatadas prontas, vendidas em caixinha, não devem entrar nessa conta. "Os achocolatados industrializados são ricos em açúcar e gordura e não oferecem os benefícios do cálcio e da proteína do leite", diz o pediatra

Arroz e feijão

Por quê: a combinação é a fonte mais saudável de carboidrato, proteína, vitaminas e sais minerais nas principais refeições do dia. O macarrão, prato preferido de dez em cada dez crianças, fornece apenas carboidratos e pode contribuir para o sobrepeso infantil - portanto, deve ser servido no máximo duas vezes por semana, em companhia de legumes e carne ou outra proteína. O macarrão instantâneo, com elevado teor de sódio, deve ser riscado do cardápio. "Um prato de macarrão instantâneo pode conter 2,5 gramas de cloreto de sódio - ou seja, toda a quantidade de sódio diária que um adulto pode consumir", explica Delgado

Queijos brancos e geleias

Por quê: para acompanhar o pãozinho, o pediatra sugere queijos brancos, como frescal, cottage e ricota, que apresentam baixo teor de gordura saturada e são ricos em cálcio e proteína. Outra opção é a geleia sem adição de açúcar - mas também sem adoçantes artificiais




Água e água de coco

Por quê: poucas crianças têm o hábito de beber água, embora ela seja essencial para o bom funcionamento gastrointestinal. Para completar o cardápio de bebidas, valem os sucos de frutas frescas e a água de coco. Já os sucos artificiais, de caixinha, são um fator importante na obesidade infantil. "É um engano achar que a substituição do refrigerante pelo suco industrializado é saudável. E essa falsa impressão pode resultar no consumo exagerado de um produto rico em sódio e açúcar", explica o médico. Os sucos à base de soja também não oferecem benefícios. "Eles são muito calóricos e trazem poucos nutrientes para a criança", diz o médico. Água gaseificada também hidrata, mas deve ser evitada por conter sódio. Por fim, os refrigerantes devem ficar reservados para situações especiais, como festinhas de aniversário ou o almoço de domingo. O consumo habitual, além de promover o sobrepeso, pode causar cólica e gastrite nas crianças

Picolé de frutas

Por quê: para saciar o desejo por sorvetes, o pediatra indica picolés de frutas. Prefira os de limão ou abacaxi, que apresentam menos corantes que os de uva, por exemplo, o que reduz os riscos de alergias alimentares. Já os sorvetes cremosos, de massa, são contraindicados no dia a dia, por trazerem gordura na composição. Como os refrigerantes, devem ser reservados para ocasiões especiais






Frutas secas e barras de cereais

Por quê: damascos secos e uvas-passas são ricos em fibras e antioxidantes, que combatem os radicais livres, e constituem uma boa opção de lanchinho saudável. As barras de cereais - sem chocolate, que apenas acrescenta gordura e açúcar ao alimento - são uma fonte energética de rápida combustão, ideal para crianças que praticam atividades físicas



Peixes e ovos

Por quê: até a adolescência, as crianças precisam ingerir porções diárias de proteínas. Ovos e carnes magras, como frango e peixe, são ideais para suprir essa necessidade. O médico recomenda particularmente o consumo de peixe, fonte também de ômega-3, que ajuda no desenvolvimento neurológico e imunológico, ao menos duas vezes por semana. Os ovos, que saíram da lista de vilões da saúde, são bem-vindos no cardápio infantil: a clara, rica em proteínas, pode ser consumida diariamente, e a gema, fonte de colina, substância essencial na constituição das membranas celulares, entra na dieta quatro vezes por semana. Os embutidos e as carnes industrializadas são abundantes em sódio e, assim, ficam de fora da lista de compras do pediatra


Biscoito integral

Por quê: além de conterem menos açúcar e gordura que as versões convencionais, as bolachas e os cookies integrais são ricos em fibras, menos calóricos e menos agressivos aos dentes. Os recheados, que a criançada adora, são os vilões do mundo dos biscoitos. "Eles contêm gordura hidrogenada, que age como a gordura saturada - ou seja, aumenta os níveis de triglicérides e colesterol ruim", explica Delgado

Iogurte natural

Por quê: além de conter cálcio e proteínas, o iogurte natural integral está livre de aromatizantes e corantes, presentes nos que têm sabor de fruta. A opção mais saudável é misturar ou bater o natural com frutas frescas

Pão integral

Por quê: pães contêm grande quantidade de gordura vegetal e sal. A alternativa são os integrais, que, embora também calóricos, são ricos em fibras. Para prevenir a obesidade, é preciso ater-se ao consumo moderado - no máximo duas fatias diárias do pão de fôrma integral

Gelatina

Por quê: fonte de proteína em forma de colágeno - que, por sinal, não substitui a proteína das carnes e dos ovos -, ela agrada a grande parte das crianças

Nenhum comentário:

Postar um comentário